Caio Lauer
Nunca foi tão importante ser feliz na profissão. A satisfação em exercer
as atividades do dia a dia impulsiona a motivação de crescimento na carreira e
a produtividade. Além das competências técnicas, um fator bastante relevante
nas empresas é encontrar profissionais que se enquadrem nos valores, cultura e
expectativas organizacionais. Passamos a maior parte de nossos dias no
trabalho e neste período, caso não haja o prazer em desenvolver as atividades,
por consequência, não seremos integralmente satisfeitos com nós mesmos. A única
maneira de conseguir ter uma vida mais agradável é fazer com que o ofício seja
sinônimo de prazer. “Colaboradores infelizes produzem 40% menos, e seu trabalho
rende apenas o equivalente há dois dias úteis da semana. Isso, durante um mês,
significa apenas oito dias de produção. E para uma empresa, isso resulta em
bastante perda de produção e lucratividade”, explica José Roberto
Marques, coach e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).
Houve um tempo em que se acreditava muito na máxima de que o funcionário
deveria vestir a camisa da empresa e que os problemas pessoais deveriam ficar
do lado de fora da organização. Mas, a partir do momento em que as companhias
lidam com indivíduos, devem considerar que seus profissionais não conseguem
separar o lado profissional do sentimental. Hoje, o mundo corporativo está
aprendendo a lidar com este cenário e começa a ver que o bem-estar das pessoas,
tanto na vida pessoal, como dentro da empresa, reflete em produtividade e
retenção de talentos. “A retenção de talentos é assunto de preocupação de
qualquer organização nos dias de hoje. Conseguir permanecer com o quadro de
funcionários intacto envolve custos e com um ambiente onde as pessoas se sintam
felizes, os gastos com esta retenção será muito menor”, conta Caroline
Calaça, coach formada pela Sociedade Brasileira de Coaching. A contratação de profissionais que se alinham à cultura e valores da organização é uma realidade. Quando um líder, por exemplo, é contratado, e tem estes princípios alinhados aos da corporação, isso gera uma cadeia de entrada de profissionais com as atitudes cada vez mais compatíveis com o que a empresa espera. É muito difícil encontrar felicidade no trabalho se a cultural organizacional não é bem aceita. Contratar pessoas apenas por competências já não basta. É preciso avaliar as atitudes, comportamentos e conduta de vida destes profissionais. “Uma equipe sem um líder que efetivamente saiba explorar suas qualidades individuais e coletivas como inteligência, criatividade, capacidade de realização, entre outros potenciais, está fadada a ter resultados simplórios e insignificantes”, opina Marques. De acordo com ele, se a liderança se compromete não apenas com os lucros, mas entende em primeiro plano, que o bem-estar dos colaboradores é o que define o sucesso, a empresa poderá alcançar excelentes resultados, por meio é claro, de funcionários satisfeitos
Jovens profissionais
Hoje, temos a entrada da geração Y no mercado e este público tem uma concepção de trabalho diferente. Estes profissionais não conseguem desenvolver suas atividades perfeitamente sem se sentirem satisfeitos e felizes.
As empresas, para absorverem esta nova geração, precisaram se adequar a estas expectativas, e entenderam que a questão da felicidade é essencial. “No coach, falamos em três pontos: o pensar, o sentir e o agir. Se a pessoa pensa que seu trabalho é algo que gosta e que dá satisfação, acaba se sentindo bem em estar naquele local. Logo, as atitudes serão refletidas em prazer nas ações. É uma sequência de fatos”, revela Caroline.
O presidente do IBC completa e diz que a felicidade está em um bom relacionamento do chefe com os colaboradores, “que inclui estar atento ao desenvolvimento da equipe, certificando-se de que independente das discussões salariais, pelo menos uma vez por ano, o gestor tenha uma conversa com cada um de seus funcionários para observar quais são suas aspirações, o que aprenderam nos últimos dozes meses, quais são seus objetivos dentro da corporação e de que forma a empresa poderá ajudá-lo no desenvolvimento de suas potencialidades e metas”.
Hoje, temos a entrada da geração Y no mercado e este público tem uma concepção de trabalho diferente. Estes profissionais não conseguem desenvolver suas atividades perfeitamente sem se sentirem satisfeitos e felizes.
As empresas, para absorverem esta nova geração, precisaram se adequar a estas expectativas, e entenderam que a questão da felicidade é essencial. “No coach, falamos em três pontos: o pensar, o sentir e o agir. Se a pessoa pensa que seu trabalho é algo que gosta e que dá satisfação, acaba se sentindo bem em estar naquele local. Logo, as atitudes serão refletidas em prazer nas ações. É uma sequência de fatos”, revela Caroline.
O presidente do IBC completa e diz que a felicidade está em um bom relacionamento do chefe com os colaboradores, “que inclui estar atento ao desenvolvimento da equipe, certificando-se de que independente das discussões salariais, pelo menos uma vez por ano, o gestor tenha uma conversa com cada um de seus funcionários para observar quais são suas aspirações, o que aprenderam nos últimos dozes meses, quais são seus objetivos dentro da corporação e de que forma a empresa poderá ajudá-lo no desenvolvimento de suas potencialidades e metas”.

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