Prezado leitor, nesta semana gostaria de abordar um interessante tema, como você gostaria de ser lembrado? O que as pessoas vão falar de você quando não fizer mais parte do grupo delas?
Não estou sendo radical ao ponto de esta pergunta ser respondida após a morte de alguém, pois a morte redime muita coisa e tendemos sempre a perdoar e deixar de lado certas atitudes daquela pessoa, afinal ela não está mais aqui para se defender ou se explicar. Eu prefiro refletir sobre alguém que se aposentou, que se mudou ou ainda apenas que passou por nossa vida, mesmo que por pouco tempo, refletir sobre o que ela nos ensinou, que sensação tivemos quando convivemos com ela, ou até mesmo qual impressão ela nos causou ou causamos nela.
Neste contexto, a pessoa pode ter sido um professor, um amigo, um chefe, um colega de trabalho, ou de escola, um artista, um parente, sei lá, o que importa é analisarmos se ela deixou algo de bom ou não em nossas vidas, se te ajudou ou não a ser uma pessoa melhor.
A humanidade evolui, sempre, apesar de parecer que as coisas estão piores, que tudo está perdido, a cada dia somos melhores, aprendemos coisas novas, vivemos com mais conforto, conquistamos novos direitos e aprendemos com nossos erros. Eu acredito muito nisso, e para comprovar, basta lembrar como a vida era difícil, quantas pessoas morriam por doenças que hoje são facilmente curáveis, não tínhamos muitas coisas que hoje acreditamos ser difícil (ou impossível) viver sem elas.
Enfim, qual será o seu legado? O que você espera colher? Como será lembrado?
Ser bom, ser honesto, respeitar as leis, ser solidário, isso tudo é obrigação, é o mínimo que se espera de um ser humano, vivemos em sociedade, dependemos de outras pessoas e temos que conviver com um mínimo de cordialidade e respeito, senão onde vamos parar, falharemos no básico, não construiremos nada que valha a pena.
É preciso mais, é preciso se dedicar ao que faz, fazer as coisas bem feitas, com dedicação, procurar dar sempre o melhor, dar exemplo, ser cidadão, não ficar apenas nas palavras, mas agir, ser coerente. Muitas pessoas criticam o país, botam a culpa nos outros, mas na primeira oportunidade, buscam levar vantagem, buscam se dar bem, agem como se não fizessem parte do problema, acham tudo normal quando é com ela e criticam quando é com os outros. O preconceito, a falta de respeito, a soberba, a ganância, o sucesso a qualquer preço, a busca por soluções fáceis, os atalhos para se dar bem, são coisas que devemos combater e abominar. Senão seremos lembrados apenas por isso.
Temos que deixar um mundo melhor do que quando chegamos a ele, temos que contribuir de alguma forma, com pequenos, mas constantes gestos, todos os dias, fazendo sempre o que achamos (e temos certeza) que é correto e exigindo (de uma maneira educada) que os outros também o façam. As coisas são simples, nós é que complicamos, nós é que criamos os monstros, é o maior deles, com certeza é a ignorância.
E daí, o que você pensa sobre isso, ou melhor, você já parou para pensar sobre isso?
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