O ciclo
PDCA é um método de gestão de processos, que foi inicialmente desenvolvido pelo
estatístico norte americano Walter Shewhart na década de 1920. Porém sua
popularização se deu na década de 1950, por William Edwards Deming, que ficou
mundialmente conhecido pelos seus trabalhos desenvolvidos no Japão pós-segunda
guerra mundial. Devido a estes trabalhos (que posteriormente seriam difundidos
em outros países através da ferramenta conhecida como Gerenciamento da Qualidade
Total), este método ficou conhecido também como o Ciclo de Deming.
O
conceito do ciclo PDCA é algo que está presente em todas as áreas, seja no
campo pessoal ou profissional, e é usado continuamente, formal ou
informalmente, consciente ou inconscientemente em tudo o que se faz. Qualquer
atividade, não importando sua complexidade, pode ser gerenciada por meio deste
conceito.
A
estratégia básica na gestão da qualidade de Deming foi a utilização da
estatística para a tomada de decisão. Com isso busca-se a melhoria continua dos
processos, tendo como objetivo identificar e organizar suas atividades e a solução
dos problemas, de forma a garantir, de maneira eficaz, o desenvolvimento de uma
atividade planejada.
As
fases do PDCA são (traduzindo para o português) planejamento (plan), execução (do), verificação (check)
e ação (act).
No
planejamento são definidos os objetivos e estabelecidas as metas. Deve-se saber
aonde se quer chegar, que resultado se espera.
Recomenda-se
nesta etapa a utilização da ferramenta da qualidade conhecida como 5W2H, que
são as iniciais em inglês dos pronomes interrogativos:
ü What – o quê?
ü Who – quem?
ü When – quando?
ü Where – onde?
ü Why – por quê?
ü How – Como?
ü How much – Quanto custa?
Na
execução, ocorre a realização do trabalho propriamente dito, onde o treinamento
das pessoas envolvidas é muito importante. As ações definidas no planejamento
devem ser executadas de acordo com o que foi definido, dentro do cronograma,
registradas e supervisionadas.
Na
verificação, os processos executados devem ser monitorados e medidos, avaliando
os resultados obtidos e sua eficácia, comparando-os com o que fora planejado e
verificando se os problemas identificados foram ou não resolvidos.
Finalmente,
devem-se tomar as ações corretivas e/ou preventivas com o intuito de manter ou
melhorar os processos analisados, tirando lições do que ocorreu durante sua
execução, assegurando a não repetição de possíveis falhas detectadas.
A
partir daí, realiza-se um novo planejamento, estabelecendo novos objetivos e
metas a serem alcançadas na nova volta do ciclo, o que deve ser realizado de maneira
dinâmica e continuada.
Comentários
Postar um comentário